domingo, 25 de maio de 2008

Felicidade é uma obrigação moral

Costumamos pensar que ser ou não feliz é algo que nos acontece, que vem do acaso e que diz respeito ao íntimo de cada um de nós. Alguns provavelmente se espantarão com a ideia de que existe uma obrigação de sermos felizes. Porquê esta interpretação de felicidade? Se tiver que escolher alguém para lhe fazer companhia durante uma tarde, para dar um passeio, para almoçar consigo, quem escolheria?
- uma pessoa feliz e bem disposta ou antes um choramingão, infeliz e cinzento? É óbvio que tratando-se de duas pessoas que lhe são ou não próximas e tudo o mais em igualdade de circunstâncias, escolherá concerteza a que demonstra estar de bem com a vida, que sorri, que o deixa animado e lhe dá esperança de que a vida pode ser levada com optimismo.

Se ainda não está convencido, pense como uma criança que tem que optar por passar um fim de semana com avós do lado do pai ou avós do lado da mãe. Um dos avós vive uma vida calma, activa e proporcionando um bom ambiente a quem os rodeia. Por seu turno os outros avós não se dão bem à partida, resmungam muito um com outro e raramente estão de acordo. Queixam-se o tempo inteiro da falta de saúde e tudo o mais na vida é um aborrecimento. Com qual dos avós a criança vai querer passar o tempo? Com os segundos, encontrará um lar em desarmonia e provavelmente vai sentir-se a mais. Com os primeiros que descrevi vai concerteza ter atenção e sentir-se amada.

A esta altura deverá estar a chegar à conclusão de que vale a pena ser feliz porque a felicidade atrai as pessoas que o rodeiam, porque será capaz de fazer os outros felizes também. Se o seu estado de felicidade influencia o estado de felicidade de outros (A felicidade é contagiante!), isso é o mesmo que dizer que cada um de nós tem obrigação moral de ser feliz. Não se trata de um esforço voluntário e individualista mas sim um contributo para o bem-estar comum.

O segundo argumento para escolher ser feliz (e continuar a seguir este blog!), é que as pessoas felizes relacionam-se bem com os outros, são leais, construtivas e positivas - capazes de dar relevo ao que há de melhor em cada um.

Um terceiro argumento para se render definitivamente a ser feliz, é que desta forma dá testemunho da fé cristã. Sendo feliz e transparecendo felicidade, demonstra ao Mundo que vale a pena acreditar em Deus. Sendo feliz dá bom testemunho, prova aos outros que é compensador acreditar, apresenta-se com palavras inspiradas, mas sobretudo com boas acções. Se pelo contrário, viver a vida com uma atitude desalentada e triste, quem vai acreditar que o Deus que professa é um Deus de Amor capaz de trazer Salvação e Felicidade ao Mundo?

Esta mensagem foi inspirada no livro "Happiness is a serious problem" de Dennis Prager

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O propósito deste Blog - Inspirar à Felicidade!

Ultimamente têm-me vindo "parar às mãos" algumas leituras que têm em comum reflexões sobre como alcançar a Felicidade. Para além das leituras, ultimamente tenho-me relacionado com pessoas que, por um motivo ou outro, me inspiram a escrever sobre o tema, uns porque nutrem estados de espírito positivos e construtivos, outros porque anseiam alcançar felicidade e sair de momentos difíceis nas suas vidas, outros ainda que tendo vivido tempestades, abraçaram novos rumos. Tenho por natureza um espírito de observadora e ouvinte. Sinto-me agora compelida a dar um contributo - espero que seja útil a todos os que o lerem.