quinta-feira, 16 de março de 2017

Rua Garrett - Lojas Tradicionais de Lisboa - #55 Casa Pereira, #32 Ourivesaria Tous-Aliança e #42 Pequeno Jardim

Final do dia. Depois de assistir a uma palestra, sentada numa cadeira quase o tempo todo, soube-me bem sair para deambular pela cidade. Parei na Rua Garrett, que fica a caminho do C. Sodré e onde há quatro lojas listadas no desafio dos UsK - Lojas Tradicionais de Lisboa.

Num fluxo ininterrupto de gente que por ali passa, lá estava eu, de caderninho em punho, a tentar captar o essencial destes lugares comerciais que permanecem, indeléveis ao tempo.
A pintura só aconteceu depois, no aconchego de casa, na companhia jazzística do Spotify.

Das quatro lojas, só consegui retratar três delas, pois a noite caiu mais rápida do que os meus traços no papel.

Somente a Casa Pereira está representada no interior e o que me chamou a atenção foram as máquinas antigas de moer café e o balcão de múltiplas gavetas. O empregado desta loja, com idade para ser meu avô, mostrou perplexidade quando lhe pedi autorização para ficar ali a desenhar, mas acabou por anuir e até dar um jeitinho na máquina para que se apresentasse mais atrativa. A farda do empregado era impecável, cinzenta e com um ar austero, contrastando com a cara simpática de quem a vestia.


Depois de sair dos aromas do café, escolhi a ourivesaria Tous-Aliança e entre duas viaturas estacionadas instalei o meu atelier. O frontal revelou-se uma complexidade de formas de talhe, rebuscada demais para a minha pouca perícia. A falta de planeamento inicial das dimensões das montras, mostrou-se desastrosa no final. Decidi não deitar fora e acabá-lo para me servir de demonstração de que os erros servem para aprendermos e para a próxima fazer melhor. Aqui fica - sem inibições, os meus muitos erros deste exercício.


E por fim, como dizem os ingleses "The last but not the least", o Pequeno Jardim, uma florista de aromas fortes. Este foi talvez o desenho mais rápido de executar, dos três que fiz nessa tarde, mas o que é certo, é que não se revelou ser o menos complicado em termos de perspetivas. A esta altura já os meus olhos estavam treinados para captar o essencial, que aqui vos deixo.


quarta-feira, 15 de março de 2017

Desenhar todos os dias, tudo e mais alguma coisa

É efetivamente verdade que desenhar Todos os Dias torna este oficio num vício, um vício absolutamente delicioso.

de manhã ao pequeno almoço:
....as perspetivas a darem-me que fazer.....

enquanto o almoço se faz:
...ou não se faz.....


num momento de espera no parque de estacionamento:
....que espera? acabaram-se as secas....sentir a felicidade de uns traços no papel é estar no Agora



tudo passa a ser pretexto para um desenho:
...tudo mesmo


....e assim vai a vida dos desenhos.

Sejam Felizes ! Desenhem muito !






Desenhar com a Paula Cabral no Museu Arqueológico do Carmo

Obrigada Paula pela dica de experimentar o desenho cego no registo das muitas caras do MAC
Foi uma experiencia surpreendente e divertida!





sábado, 4 de março de 2017

Desafio desenho de lojas tradicionais de Lisboa (Urban Scketchers)

Desafio desenho de lojas tradicionais de Lisboa: Rua do Alecrim Fábrica SanT'AnnA.